Clima
O clima boliviano varia bastante por conta da altitude. Na região de planície amazônica, o clima é equatorial úmido, com forte pluviosidade e altas temperaturas durante praticamente o ano todo. Partindo para as depressões centrais, o clima tropical domina, enquanto boa parte do leste do país (Chaco) tem clima semi-árido. O frio toma conta da região dos Andes, na parte oeste do país, que sofre um grande alargamento, ocupando boa parte do território
Vegetação
Extremamente diversificada, a Vegetação da Bolívia varia da rala vegetação das cordilheiras até
a luxuriante floresta tropical da Bacia Amazônica. O planalto é
essencialmente uma área de pastagens, que se elevam até o limite das neves. Duas
espécies importantes da zona montanhosa são a quina, de cuja casca é extraído o quinino, e a coca, matéria-prima para a fabricação de cocaína.
Na região de Beni, na planície de Oriente, encontra-se uma das mais densas florestas amazônicas, com abundância de seringueiras. A área de Santa Cruza presenta uma vegetação de transição entre a floresta e as pastagens do Chaco. Algumas das espécies ali existentes são empregadas na construção de móveis
Na região de Beni, na planície de Oriente, encontra-se uma das mais densas florestas amazônicas, com abundância de seringueiras. A área de Santa Cruza presenta uma vegetação de transição entre a floresta e as pastagens do Chaco. Algumas das espécies ali existentes são empregadas na construção de móveis
relevo
Assim como o clima, o relevo da Bolívia também é
muito variante. Entre suas principais formas, encontramos planícies no entorno
nordeste a sudeste, e também no trecho amazônico. Na região oeste, encontramos
os Andes Ocidentais e Orientais e, entre eles, os altiplanos, onde inclusive
localiza-se o Lago Titicaca, o lago navegável mais elevado do mundo. O ponto
culminante da Bolívia é o Nevado Sajama, com um pouco mais de 6.500 metros
de altura.
hidrografia
Basicamente, a Bolívia tem três importantes redes
hidrográficas: Bacia do Amazonas, Central e da Prata. A primeira é compreendida
ao norte, tendo como principais afluentes os rios Madre de Dios, Orthon e
Abuná. Na parte central, o Lago Titicaca está em conjunto também com o rio
Desaguadero e o Salar de Uyuni. No Sul, também conhecida como Bacia da Prata,
temos o Rio Paraguai, Pilcomayo e Bermejo como principais.
Religião
Igreja católica no centro
histórico de Sucre
A Bolívia é um Estado secular e garante a liberdade de religião. A Constituição
estabelece que: "O Estado respeita e garante a liberdade de religião e de
crenças espirituais, em concordância com sua visão de mundo. O Estado é independente
da religião."
De acordo com o censo de 2001
realizado pelo Instituto Nacional de Estatística da Bolívia, 78% da população
boliviana seguia o catolicismo romano, enquanto 19%
o protestantismo e outros 3%
têm diferentes crenças cristãs. O protestantismo, juntamente com as
crenças tradicionais indígenas estão se expandindo
rapidamente.
A maior parte da população indígena
segue religiões diferentes marcados pelo sincretismo com o catolicismo romano ou
complementa-as com a sua própria visão de mundo e tradições antigas. O culto
à Pachamamaou
"Mãe Terra" , bem como a adoração à Virgem de Copacabana, Virgem de
Urkupiña e Virgem de Socavon, são notáveis. Há também
comunidades aimarás importantes perto do Lago Titicaca que têm uma forte devoção
a Santiago Maior Outras
divindades cultuadas na Bolívia incluem Ekeko, o deus aimará da abundância e
prosperidade, cujo dia é comemorado todo 24 de janeiro. E Tupã, um deus do povo guarani. Cerca de 3% da população do país se
identifica como agnóstico ou ateu.
CULTURA
A cultura boliviana tem sido fortemente influenciada pelos quíchuas, aimarás, bem como pelas culturas
populares da América Latina como um todo. O desenvolvimento cultural é dividido em três períodos
distintos: pré-colombiano, colonial e republicano. Ruínas arqueológicas
importantes, ornamentos de ouro e prata, monumentos de pedra, cerâmica e tecelagem
permanecem de diversas culturas pré-colombianas importantes. Grandes ruínas
incluem Tiwanaku, Forte de Samaipata, Inkallaqta e Iskanawaya. O país é rico em outros sítios que são
difíceis de alcançar e tem tido pouca exploração arqueológica. Os espanhóis trouxeram sua própria tradição da arte religiosa que, nas mãos de
construtores e artesãos indígenas e mestiços locais, desenvolveram em um estilo
rico e distintivo da arquitetura, pintura e escultura conhecida como
"Barroco Mestiço". O período colonial produziu não apenas as pinturas
de Pérez de Holguín, Flores, Bitti e outros, mas também as obras de artesãos
qualificados, mas desconhecidos.
PONTOS TURISTICOS
Bolívia conta com
muitos pontos turístico já que é um país multi-étnico e multi-cultural e por
possuir maravilhas naturais, materiais e culturais como as seguintes:
·
A Floresta Amazônica, a maior floresta do mundo, situada
principalmente no Brasilmas também nos países vizinhos.
·
Forte de Samaipata, um forte
dos incas onde delimitava o antigo
império, declarada como Património
da Humanidade pela UNESCO.
·
Os Andes, a cordilheira mais larga do mundo,
atravessando todo o litoral pacífico da América do Sul.
·
O Salar de Coipasa
COMIDAS TÍPICAS DE BOLÍVIA
As comidas típicas da Bolívia diferem de acordo com a região do país.
Nas cidades da região ocidental ou andina a base dos pratos é o milho, queijo,
carne suína, ovino, batatas, pimenta. Já nas cidades de vale (região central )
como Cochabamba, Tarija e Chuquisaca as comidas são variadas e consume-se
bastante verdura, batata, milho e carne bovina. Na região oriental (Santa Cruz,
Beni e Pando), os pratos são a base de arroz, mandioca, carne bovina, queijos,
derivados de aves.
POLITICA
ATUAL DA BOLIVIA
Entre outras reivindicações, eles querem a devolução de impostos.
Desde que saiu vitorioso no revogatório de 10 de agosto deste ano e teve seu mandato reconfirmado, o presidente boliviano, Evo Morales, viu a oposição ampliar as manifestações que já vinha fazendo havia meses contra seu governo.
Grupos oposicionistas das regiões mais ricas do país, a chamada 'meia-lua' (departamentos de Beni, Pando, Tarija e Santa Cruz), exigem a devolução de uma porcentagem do imposto sobre hidrocarbonetos, usado pelo governo para financiar um programa de previdência social.
Eles também querem a autonomia administrativa dos estados, que foi votada e aprovada em referendos no começo deste ano.
Eles ainda rejeitam a proposta da nova Constituição, de cunho estatizante, e protestam pelo fato de seu projeto ter sido aprovado sem a presença da oposição.
A política da
Bolívia ocorre em um quadro de uma república representativa
democrática presidencial,
onde o presidente é o chefe de Estado,
chefe de governo e chefe de um pluriforme sistema multi-partidário. O poder executivo
é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido em tanto o governo e as duas câmaras do parlamento. Tanto
o poder judiciário quanto o poder eleitoral são independentes do
executivo e do legislativo.