sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Aspectos Fisícos

Clima


O clima boliviano varia bastante por conta da altitude. Na região de planície amazônica, o clima é equatorial úmido, com forte pluviosidade e altas temperaturas durante praticamente o ano todo. Partindo para as depressões centrais, o clima tropical domina, enquanto boa parte do leste do país (Chaco) tem clima semi-árido. O frio toma conta da região dos Andes, na parte oeste do país, que sofre um grande alargamento, ocupando boa parte do território




Vegetação

Extremamente diversificada, a Vegetação da Bolívia varia da rala vegetação das cordilheiras até a luxuriante floresta tropical da Bacia Amazônica. O planalto é essencialmente uma área de pastagens, que se elevam até o limite das neves. Duas espécies importantes da zona montanhosa são a quina, de cuja casca é extraído o quinino, e a coca, matéria-prima para a fabricação de cocaína.
Na região de 
Beni, na planície de Oriente, encontra-se uma das mais densas florestas amazônicas, com abundância de seringueiras. A área de Santa Cruza presenta uma vegetação de transição entre a floresta e as pastagens do Chaco. Algumas das espécies ali existentes são empregadas na construção de móveis



                                             relevo


Assim como o clima, o relevo da Bolívia também é muito variante. Entre suas principais formas, encontramos planícies no entorno nordeste a sudeste, e também no trecho amazônico. Na região oeste, encontramos os Andes Ocidentais e Orientais e, entre eles, os altiplanos, onde inclusive localiza-se o Lago Titicaca, o lago navegável mais elevado do mundo. O ponto culminante da Bolívia é o Nevado Sajama, com um pouco mais de 6.500 metros de altura.

hidrografia 

Basicamente, a Bolívia tem três importantes redes hidrográficas: Bacia do Amazonas, Central e da Prata. A primeira é compreendida ao norte, tendo como principais afluentes os rios Madre de Dios, Orthon e Abuná. Na parte central, o Lago Titicaca está em conjunto também com o rio Desaguadero e o Salar de Uyuni. No Sul, também conhecida como Bacia da Prata, temos o Rio Paraguai, Pilcomayo e Bermejo como principais.

Religião

Igreja católica no centro histórico de Sucre
A Bolívia é um Estado secular e garante a liberdade de religião. A Constituição estabelece que: "O Estado respeita e garante a liberdade de religião e de crenças espirituais, em concordância com sua visão de mundo. O Estado é independente da religião."
De acordo com o censo de 2001 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística da Bolívia, 78% da população boliviana seguia o catolicismo romano, enquanto 19% o protestantismo e outros 3% têm diferentes crenças cristãs. O protestantismo, juntamente com as crenças tradicionais indígenas  estão se expandindo rapidamente.
A maior parte da população indígena segue religiões diferentes marcados pelo sincretismo com o catolicismo romano ou complementa-as com a sua própria visão de mundo e tradições antigas. O culto à Pachamamaou "Mãe Terra" , bem como a adoração à Virgem de Copacabana, Virgem de Urkupiña e Virgem de Socavon, são notáveis​​. Há também comunidades aimarás importantes perto do Lago Titicaca que têm uma forte devoção a Santiago Maior Outras divindades cultuadas na Bolívia incluem Ekeko, o deus aimará da abundância e prosperidade, cujo dia é comemorado todo 24 de janeiro. E Tupã, um deus do povo guarani. Cerca de 3% da população do país se identifica como agnóstico ou ateu.




CULTURA

A cultura boliviana tem sido fortemente influenciada pelos quíchuas, aimarás, bem como pelas culturas populares da América Latina como um todo. O desenvolvimento cultural é dividido em três períodos distintos: pré-colombiano, colonial e republicano. Ruínas arqueológicas importantes, ornamentos de ouro e prata, monumentos de pedra, cerâmica e tecelagem permanecem de diversas culturas pré-colombianas importantes. Grandes ruínas incluem Tiwanaku, Forte de Samaipata, Inkallaqta e Iskanawaya. O país é rico em outros sítios que são difíceis de alcançar e tem tido pouca exploração arqueológica. Os espanhóis trouxeram sua própria tradição da arte religiosa que, nas mãos de construtores e artesãos indígenas e mestiços locais, desenvolveram em um estilo rico e distintivo da arquitetura, pintura e escultura conhecida como "Barroco Mestiço". O período colonial produziu não apenas as pinturas de Pérez de Holguín, Flores, Bitti e outros, mas também as obras de artesãos qualificados, mas desconhecidos. 

 
 


PONTOS TURISTICOS


Bolívia conta com muitos pontos turístico já que é um país multi-étnico e multi-cultural e por possuir maravilhas naturais, materiais e culturais como as seguintes:
·         Salar de Uyuni, a maior planície de sal do planeta.
·         Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo situado na Bolívia e Peru.
·         Tiwanaku, um dos berços da civilização humana.
·         Floresta Amazônica, a maior floresta do mundo, situada principalmente no Brasilmas também nos países vizinhos.
·         Parque Nacional Noel Kempff Mercado.
·         As Missões jesuíticas da Bolívia, as únicas missões vivas em toda a América.
·         Forte de Samaipata, um forte dos incas onde delimitava o antigo império, declarada como Património da Humanidade pela UNESCO.
·         Os Andes, a cordilheira mais larga do mundo, atravessando todo o litoral pacífico da América do Sul.
·         Chacaltaya, a pista de esqui mais alta do mundo.
·         Nevado Sajama, a montanha mais alta do país com o bosque mais alto do mundo.
·         Salar de Coipasa



 COMIDAS TÍPICAS DE BOLÍVIA

As comidas típicas da Bolívia diferem de acordo com a região do país. Nas cidades da região ocidental ou andina a base dos pratos é o milho, queijo, carne suína, ovino, batatas, pimenta. Já nas cidades de vale (região central ) como Cochabamba, Tarija e Chuquisaca as comidas são variadas e consume-se bastante verdura, batata, milho e carne bovina. Na região oriental (Santa Cruz, Beni e Pando), os pratos são a base de arroz, mandioca, carne bovina, queijos, derivados de aves.



POLITICA ATUAL DA BOLIVIA

Grupos da oposição protestam contra governo de Evo Morales.
Entre outras reivindicações, eles querem a devolução de impostos.

Desde que saiu vitorioso no revogatório de 10 de agosto deste ano e teve seu mandato reconfirmado, o presidente boliviano, Evo Morales, viu a oposição ampliar as manifestações que já vinha fazendo havia meses contra seu governo.


Grupos oposicionistas das regiões mais ricas do país, a chamada 'meia-lua' (departamentos de Beni, Pando, Tarija e Santa Cruz), exigem a devolução de uma porcentagem do imposto sobre hidrocarbonetos, usado pelo governo para financiar um programa de previdência social.
Eles também querem a autonomia administrativa dos estados, que foi votada e aprovada em referendos no começo deste ano.

 Eles ainda rejeitam a proposta da nova Constituição, de cunho estatizante, e protestam pelo fato de seu projeto ter sido aprovado sem a presença da oposição.
A política da Bolívia ocorre em um quadro de uma república representativa democrática presidencial, onde o presidente é o chefe de Estado, chefe de governo e chefe de um pluriforme sistema multi-partidário. O poder executivo é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido em tanto o governo e as duas câmaras do parlamento. Tanto o poder judiciário quanto o poder eleitoral são independentes do executivo e do legislativo.